A História ensina importantes lições sobre as ideologias radicais, mas o Brasileiro médio a desconhece ou a ignora?
Os exemplos de alguns dos Piores Extremistas da Humanidade.
- Nero (37-68 d.C., Imperador Romano)
Perseguiu brutalmente cristãos e opositores políticos, conhecido pela crueldade e espetáculos sangrentos. - Gengis Khan (1162-1227, Ásia)
Proporcionalmente ninguém chega a seus pés. Os mongóis davam às cidades a opção de se render ou a aniquilação completa. Bagdá pagou para ver e uma pilha com 90 mil crânios foi erguida às suas portas. Gengis Khan eliminou 10% da população do mundo à sua época, além de moldar sucessores tão radicais quanto. - Hernan Cortés (1485-1547, Espanha)
Em 1519, quando queimou e afundou seus barcos na costa, prometendo que não voltaria até a conquista do Império Asteca, havia 25 milhões de nativos no México. No ano de sua morte, 6 milhões restavam. - Leopoldo II (1835-1909, Bélgica) Explorou brutalmente o Congo, resultando na morte de milhões de africanos por trabalho forçado, fome, mutilações e violência
- Vladimir Lenin (1870-1924, Rússia)
Implantou o regime bolchevique, com repressões violentas, fomes induzidas e campos de concentração. Revolucionário radical e comunista, foi o maior responsável pela implantação do primeiro Estado Socialista no mundo. Seu pior ato de violência extremista foi a imposição do Marxismo como motriz de uma ideologia política e econômica, e a criação da União Soviética sob esse fundamento, gerando reflexos e mazelas em várias partes do mundo até os dias atuais. - Josef Stalin (1878-1953, URSS)
Responsável por políticas ultra radicais na União Soviética como expurgos políticos, fome na Ucrânia (Holodomor) e execuções em massa. Líder extremista cruel, desumano e de condutas frias e pavorosas. Estima-se que milhões de soviéticos padeceram no Grande Expurgo, entre 1934 a 1939, e mais alguns milhões nos gulags, os campos de trabalhos forçados, além da coletivização agrícola forçada na Ucrânia que matou outros milhões de fome. Com muita violência, paranóia e totalitarismo, forçou o Marxismo, o conflito de classes, o Estado Único e a propaganda enganosa sobre o modelo soviético, que até hoje converte radicais e incautos. - Benito Mussolini (1883-1945, Itália)
Criador do fascismo, levou a Itália a guerras coloniais e ao lado de Hitler na Segunda Guerra Mundial. Autoritário, nacionalista, imperialista, antiliberal e anticomunista, visava a mobilização total da sociedade sob um estado de partido único preparado para conflitos armados e às crises econômicas. Sua ideologia radical matou mais por influenciar outras tão extremistas quanto, do que diretamente pelo seu regime. - Adolf Hitler (1889-1945, Alemanha)
Líder nazista, responsável pelo Holocausto e pela Segunda Guerra Mundial. Milhões de civis foram vítimas diretas da atrocidade nazista, entre judeus, ciganos, homossexuais e civis de países conquistados. Radical com ideias extremistas, conquistou apoio de seu povo e de outras nações de forma alucinante, tal qual uma hipnose coletiva. Ele pode ser considerado o campeão do ódio se todas as mortes computadas da Segunda Guerra forem atribuídas à ele — o que é bem plausível, já que ele foi a causa da guerra que ceifou mais de 80 milhões de vidas. - Imperador Hirohito (1901-1989) e Hideki Tojo (1884-1948, Japão)
Imperador e Primeiro-ministro do Japão durante a Segunda Guerra Mundial, comandaram agressões no Pacífico, massacres como o de Nanquim na China, e atrocidades tão brutais quanto as nazistas, além de estenderem a guerra até as últimas consequências ao não admitirem a derrota e a rendição. - Mao Tsé-Tung (1893-1976, China)
Fundador da China Comunista, responsável por campanhas estúpidas como o “Grande Salto Adiante” e a “Revolução Cultural”, que causaram fome em massa, perseguições radicais e milhões de mortes. Em números absolutos, ninguém supera o extremismo de Mao. Dezenas de milhões morreram de fome apenas no Grande Salto Para Frente, um esforço de industrialização catastrófico, onde a mão de obra das fazendas foi radicalmente desviada para a produção de ferro. Outras milhões morreram na lavagem cerebral que foi a Revolução Cultural, que atiçou os jovens a atacar tudo o que achassem velho ou ocidental, incluindo professores e membros do Partido Comunista. A soma das mortes no cartel do Pior de Todos se completa com políticas estapafúrdias, genocídio de opositores, radicalismo desenfreado, incapacidade administrativa, sempre mescladas com seus traços pessoais de crueldade, imoralidade e ganância. - Pol Pot (1925-1998, Camboja)
Líder do Khmer Vermelho, responsável pelo genocídio cambojano (1975-1979), tentou impor no Camboja sua visão particular do Maoísmo Comunista, o Marxismo rural, tirando todo mundo das cidades e forçando-os a trabalhar 18 horas por dia em fazendas, com sepulturas coletivas prontas para quem não aguentasse a jornada, resultando na morte de milhões de pessoas. Quase um terço dos cambojanos pereceram, e só não morreram mais porque os comunistas do Vietnã invadiram o país, por outras razões, e deram fim a loucura. - Osama Bin Laden (1957-2011, Oriente Médio)
Fundador da Al-Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001, por inspirar uma ordem de terrorismo global com milhares de atentados por décadas, e por financiar inúmeros grupos terroristas, como Hezbollah, Talibã, Boko Haram e Hamas. Outras células regionais atribuíveis à rede ou ideologia Al-Qaeda ao longo de 1990-2020 por afiliados na África Ocidental, no Paquistão, Afeganistão, no Iêmen, Sudeste Asiático e outros, perpetraram ataques assumidos e campanhas de violência que, somadas, responsabilizam seus atos para dezenas de milhares de mortes. - Abu Bakr al-Baghdadi (1971-2019, Iraque)
Fundador e líder do autoproclamado Estado Islâmico (ISIS), conhecido por massacres, terrorismo, escravidão moderna, fomento ao extremismo religioso e violência ultra radical.
Na Antiguidade
Na Idade Média
No Século XIX
No Século XX
No Século XXI
Os maiores responsáveis por massacres em massa na humanidade são o melhor exemplo do que o Extremismo é capaz.
E antes de acusar os Lunáticos da esquerda de terem matado mais que os Malucos da direita, lembre-se que estamos falando de mortes e que nesse quesito não há lado menos ou mais certo, pois todos estão completamente errados.
Alimentar a continuidade da polarização apontando os erros do outro extremo não o condiciona automaticamente a estar certo.
Ao focar excessivamente nos erros do adversário, perde-se a oportunidade de corrigir os próprios erros e o foco nas pautas que verdadeiramente importam ao Brasil.
O Brasil precisa de objetividade, de projetos, de gestão, e não ficar discutindo ideologias extremistas ou que lado do muro de Berlim era melhor.
Com tantas necessidades reais, à quem interessa a polarização?
Quem se beneficia em manter essa pauta ativa que não os mesmos que recebem votos para alimentá-la?
Ao estudar a história, analisar os fatos em comum e decifrar a técnica dos movimentos de poder em diferentes nações, algumas características de manipulação e controle se tornam tão sociologicamente evidentes que se consolidam quase como uma Cartilha.
Baseado nesse “manual de instruções” de como ser um radical de esquerda ou extremista de direita, o escritor, produtor e ator britânico, com indicações ao Oscar (roteiro original), Globo de Ouro e Bafta, Mr. John Cleese, há 38 anos resumia todo esse conhecimento em 2 minutos:
O melhor para a Humanidade é ser Extremamente contra o Radicalismo, ou Radicalmente contra o Extremismo.
O caminho do bom senso é trilhado com moderação e equilíbrio ☯
29/09/25
Equipe Espia Essa 🔍